Vegetarianismo
é um estilo de vida e uma filosofia onde a base está pautada em eliminar o
consumo de carne e, em alguns casos, inclui também o consumo de qualquer
produto produzido utilizando animais. Segundo o site da Associação Vegetariana
Portuguesa, o vegetarianismo é uma prática bastante antiga, adotada no Egito
por volta de 3.200 a.C. Grupos religiosos acreditavam que o não consumo de
carne facilitava a reencarnação, pois com essa abstinência eles criavam um
poder cármico. No entanto, é na Inglaterra, no ano de 1847, que surge a
primeira menção ao vegetarianismo no Mundo Ocidental.
Podemos
classificar o vegetarianismo em esferas de opções de consumo. De acordo com
Cozzolino (2012), suas classificações são os Ovolactovegetarianos (eles não consomem nenhum tipo de carne ou peixe, mas comem
ovos e laticínios); os Lactovegetarianos (não consomem nenhum tipo de carne ou
peixe, mas consomem laticínios e mel); os Ovovegetarianos (eles não consomem
nenhum tipo de carne ou peixe, mas comem ovos e mel); os Vegetarianos Estritos
(eles excluem todos os produtos de origem animal).
As vantagens do
vegetarianismo é que unida a prática de exercícios físicos, ao consumo de
suplementos que auxiliem na falta de alguns nutrientes, ao não uso de bebidas
alcóolicas e do tabaco, se alcança uma redução de gordura no corpo, uma menor
incidência de diabetes tipo 2 e níveis muito mais saudáveis de pressão
arterial, colesterol, menor risco de doenças cardíacas, câncer e além dos
aspectos ambientais, a ética e o direito dos animais, dadas as terríveis
condições em que muitos animais de criação são tratados em fazendas e
matadouros, sendo essa a razão mais óbvia pela qual um indivíduo decide ser
vegetariano.
Dessa forma, a prática do vegetarianismo
contribui de maneira extremamente positiva para uma vida mais saudável. É
válido ressaltar que para realizar uma dieta vegetariana é necessário seriedade
e informação com a finalidade de fornecer adequadamente os nutrientes básicos
que as carnes fornecem. Logo, decidir
sobre o que comemos pode até se tornar um ato político dependendo de como a
gente percebe a vida em sociedade.
Cláudia Forte.