A Psicologia iniciou como um ramo da Filosofia. O mundo grego foi responsável pela formação dos mais importantes parâmetros de raciocínio da humanidade. Por meio do raciocínio lógico e argumentando a razão, os gregos estavam focados em compreender as mais diversas questões sobre o mundo e as pessoas à sua volta.
O período socrático (final do século V e todo o século IV a.C.) é quando a filosofia investiga as questões humanas, isto é, a ética, a política e as técnicas, buscando compreender qual é o lugar do homem no mundo.
Com o conceito de democracia firmado na Grécia, tendo sua origem em Atenas, surgiu na história da filosofia grega, Sócrates (470a.C-399a.C), considerado um dos maiores nomes da Filosofia Clássica. Além dele, merecem destaque também Platão e Aristóteles.
As contribuições do período socrático para a Psicologia do Desenvolvimento vêm com o avanço progressivo da ciência. Entre algumas podemos citar o Interesse na psique, Ética e moral, Método Indutivo, dentre outras. Para alguns estudiosos, o método socrático, que tem como princípio construir o conhecimento em vez de mera transmissão de ideias, é uma das melhores formas de ensino já concebida. Sócrates confiou seus estudos aos seus discípulos, significando dizer que tudo o que se sabe sobre ele é por meio dos seus alunos.
Platão era um discípulo de Sócrates. A maioria dos escritos deixados por Platão forma os chamados Diálogos Socráticos, em que Sócrates como personagem principal é porta-voz das ideias de Platão.
Aristóteles foi discípulo de Platão. Fundou a sua escola filosófica em Atenas, o Liceu. Escreveu um tratado de dez livros chamado “Estudos de filosofia primeira”, que ficaria conhecido mais tarde como “Metafísica”. Fundamentou as primeiras noções da lógica clássica, baseada na argumentação e na retórica.
Desse modo, fica evidenciado que as ideias gregas da antiguidade têm uma influência presente no pensamento e nas teorias da atualidade no estudo do processo de aprendizagem.
Cláudia Forte.